domingo, 30 de outubro de 2016

UMA PEQUENA CRÔNICA...

É o que acontece quando um escritor tenta amar...
A história aparece na sua cabeça antes de acontecer no mundo real.
E tudo acontece lá...o início do relacionamento, as brigas, os amores, o sexo, o nascimento do filho, o amadurecimento do filho e sua morte com a pessoa que te ama.
E tudo...não passa da sua cabeça.
É tudo imaginação.
Ou premonição?
Ou, você consegue vislumbrar o que se passa, antes mesmos de acontecer?
Dejavú?
Não sei, talvez...ou talvez seja hora de visitar um psiquiatra.
Dúvidas e dúvidas pairam sobre minha cabeça, já sobrecarregadas dos problemas cotidianos.
Será que um homem merece amar?
Será que este mesmo homem merece ser amado?
Não estou falando em aceitação social, e sim, o amor de um homem e um mulher.
Será que certas pessoas estão destinadas a viver sozinhas...andando sobre a terra fria e gelada do nosso planeta?
Por qual motivo, me pergunto, as mulheres preferem os idiotas, com aparência belíssima, e suas carruagens movido a gasolina, e muito dinheiro, do que os intelectuais, que não tem uma aparência esteticamente perfeita, são pobres mas são inteligentes, e esbanjam uma destreza tremenda para seus feitos?
As mulheres procuram segurança social e aparência? se este for o caso, nossa espécie estará sujeita a extinção no próximo século, pois da loucura não faz direito e nem da beleza se constrói o que é certo.
E é incrível a diferença de um homem e uma mulher, e o que cada um causa no outro.
O homem é forte e determinado. A mulher é sensível e expressiva.
Um gosta do que é lógico, e o outro, gosta do que da prazer.
Mas haverá um dia...um belo dia... que a mulher será vitima de sua própria ignorância.
Haverá um dia em que a beleza perdera seu efeito...e o que tem de ser feito não o será, pois a beleza nada constrói além da vaidade.
E há de ruir a sociedade da extrema beleza, do culto ao corpo, da religião do peso perfeito, do que é visto como belo.
Pois o que é belo é perigoso.
A beleza esconde seu preço, por trás da ignorância dos camponeses.
Ó, pobre dos camponeses.
Esses de que acham que beleza e dinheiro é tudo...esses que tem uma vida infeliz e vazia.
Porque na humilde opinião deste escritor, de nada serve beleza e dinheiro, se não há inteligência e compreensão.
Amor é uma palavra...amar é uma expressão.
E de que serve isso se só houver um belo e simpático rosto bonito...sem nada para falar?

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